

XDESENVOLVIMENTOX
O que faria pelo sorriso dele?
Mimos, festinhas, olhares cúmplices, palavras divertidas… Vejamos alguns pequenos gestos diários que despertam o riso do seu filho e que o fazem feliz.

DAR-LHE MUITOS MIMOS E BEIJINHOS
Qualquer hora do dia é boa para demonstrar o seu amor pelo bebé. Por exemplo, uma massagem suave a seguir ao banho, acompanhada de muitos beijinhos e olhares ternurentos, fará com que ele se sinta especialmente querido e feliz.
LER-LHE UM CONTO
Sentá-lo ao colo enquanto lhe conta a sua história favorita, acompanhando a narrativa com interpretações cómicas, vai provocar mais do que um sorriso e reforçará o vosso vínculo afetivo.
TOMAR BANHO JUNTOS
Fazer bolhas de sabão, desenhar máscaras de espuma na cara, atirar salpicos de água… Partilhar o momento do banho é uma oportunidade ideal para brincarem juntos e passarem um divertido bom bocado.
BRINCAR AO CAVALINHO
Sente o bebé nos seus joelhos e imite o passo, o trote e o galope do cavalo; o seu filho vai rir às gargalhadas, e ao mesmo tempo vai trabalhar o seu equilíbrio e controle da postura.
FAZER-LHE CÓCEGAS
Quem consegue resistir a uma sessão de cócegas? Esta brincadeira oferece muito riso e fomenta o contacto físico entre pais e filhos. O principal é que escolha bem o momento e que não se exceda na sua duração.

XSAÚDEX Nem sempre é uma fimose Trata-se de um problema que gera insegurança e preocupação. Em que consiste e que tratamentos se devem fazer para a resolver? Não são raras as consultas sobre a eventualidade de a criança ter fimose, muitas vezes logo a partir da primeira consulta pediátrica, por volta das duas semanas de vida. Algumas destas consultas são procuradas porque as mães falaram com amigas que lhes contaram casos acerca da fimose. É importante que, perante a dúvida, se consulte o pediatra: ele irá aconselhar o que fazer em cada caso. CARACTERÍSTICAS

• O pénis, tal como todo o corpo, é protegido pela pele, que chega a cobrir completamente a glande. Essa pele, chamada prepúcio, pode ser puxada para trás deixando a glande a descoberto. Quando não se consegue fazer isto, estamos perante uma fimose. A maioria dos recém-nascidos tem esse problema, apesar de se costumar resolver por si mesmo.
• Só precisam de tratamento as crianças que não corrigem espontaneamente o defeito; seja com a aplicação de um creme específico durante seis semanas, ou mediante intervenção cirúrgica. A operação, chamada circuncisão, é destinada a eliminar essa dificuldade de afastar o prepúcio, mediante diferentes técnicas; a mais habitual é a de suprimir essa pele deixando a glande, ou parte dela, permanentemente a descoberto.
• Existem cinco graus de fimose, sendo que o grau 5 é o mais grave (não é possível qualquer retração prepucial) e o grau 1, o menos grave, em que a retração é completa mas podem existir ligeiros estreitamentos do canal cutâneo, que dificultam a descida do prepúcio. Muitas vezes, são acompanhadas de aderências balanoprepuciais e, ainda que se consiga afastar a pele, chega um momento em que esta se encontra colada à glande. Porque é que isto acontece? A superfície da glande e a parte interior do prepúcio descamam continuamente. Isto, junto com a humidade da zona, chega a formar uma espécie de pasta muito pegajosa que pode impossibilitar a descida do prepúcio, ainda que não se trate de uma fimose propriamente dita.
Que cuidados devemos ter?
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XAMAMENTAÇÃOX O que fazer se o bebé não está bem Se o seu filho tem febre ou está constipado, pode ser mais difícil alimentá-lo. Vejamos como pode garantir-lhe todo o leite de que precisa. 1 SE TEM O NARIZ TAPADO 2 SE TEM DORES DE OUVIDO
3 SE TEM FEBRE 4 VERIFIQUE O SEU BEM-ESTAR

• Para o bebé, mamar é um esforço quando está constipado: não consegue respirar bem, pelo que precisa de sugar e soltar o peito continuamente. Por vezes, as tomas demoram apenas alguns minutos, precisamente porque o pequeno fica nervoso e para de mamar. Em certos casos, pode mesmo rejeitar o peito.
• Antes da toma, pode limpar-lhe o narizinho com uma solução fisiológica ou água do mar esterilizada, para eliminar o muco e ajudar a respiração. Durante a amamentação, a mamã pode pegá-lo ao colo um pouco mais alto que o habitual. Deste modo, terá de se esforçar menos para alternar a sucção com a deglutição e a respiração. Por último, ter um humidificador no compartimento onde o bebé é alimentado pode fazer com que o ar seja menos seco.
• Quando o bebé mama e engole, a pressão no ouvido altera-se. Se tiver uma otite, sentirá mais dor quando come. Neste caso, a sua reação será largar o peito e chorar.
• Se desconfia que se trata de dor de ouvidos, é importante que leve o seu filho ao pediatra para que este decida se deve ser medicado. Entretanto, como pode dar-lhe o peito sem agravar o seu mal-estar?
• É preciso variar as posições, adotando aquelas que reduzem a pressão no ouvido e permitem que o bebé coma mais. Por exemplo, a mamã pode sentar-se com a cabeça um pouco reclinada para trás, com o bebé deitado sobre o seu peito, barriga sobre barriga. Se a amamentação continuar a ser difícil e a toma dura apenas uns minutos, a mamã pode dar o peito com mais frequência, de modo a que o pequeno faça refeições mais breves, mas mais vezes.
TRUQUES PARA A AMAMENTAÇÃO
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• Em caso de febre, também é oportuno dar mais vezes o peito, de modo a garantir ao bebé uma hidratação adequada. Em geral, quando a criança tem sede, só mama durante uns breves minutos, o tempo necessário para beber o leite inicial, que é mais líquido e doce. No entanto, se o caso for mais sério, o pediatra poderá administrar uma solução de reidratação oral.
• Quando o bebé está doente, pode-se intensificar o ritmo da amamentação. Isso é normal, já que, quando está ao peito, nos braços da mamã, o pequeno sente-se aninhado, embalado e tranquilo. Mas, e se o espaço entre tomas se alarga porque o bebé está sonolento devido à febre? O que fazer? A mamã pode oferecer-lhe o peito mais vezes, ou então dar-lhe um pouco de leite com uma colher pequena, depois de o espremer manualmenteou com um extrator.
Quando as refeições são mais breves do que o normal, como pode saber se o bebé tomou a quantidade de leite suficiente para garantir um correto crescimento e desenvolvimento?
• Uma boa medida consiste em certificar-se de que ele molha, no mínimo, cinco ou seis fraldas por dia. Além disso, a urina deve ser clara e inodora, o que indica que há uma boa hidratação.
• É normal que o aumento de peso abrande. É como se a energia fornecida pelo leite fosse “desviada” para que o organismo combata a doença. Por isso, é frequente que haja uma pausa no crescimento semanal. No entanto, se o bebé perder peso e a mamã tiver a sensação de que as coisas não estão normais, deve levá-lo ao pediatra.
Se o bebé já come outros alimentos...
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XPARTOX Quais são os seus medos? Vejamos os conselhos dos especialistas para vencer os medos que todas as mamãs sentem, em relação ao parto. A gravidez corre sem problemas; o bebé cresce bem e está quase a nascer. Todos lhe dizem para estar sossegada, mas, por vezes, é invadida por pequenas dúvidas e preocupações, e pensa que talvez não seja tão fácil como dizem. E se o bebé tiver problemas de saúde, ou não consiga nascer rapidamente, ou sofra durante o parto? Não se deixe vencer pelo medo! Estes receios, e muitos outros, são normais e desaparecem quase de imediato assim que tiver o seu bebé nos braços. Nesse momento será verdadeiramente feliz. SERÁ QUE VOU RECONHECER O INÍCIO DO PARTO? Não tenha medo porque: CONSEGUIREI SUPORTAR AS CONTRAÇÕES? Não tenha medo porque: SERÁ QUE VOU FAZER FORÇA DE FORMA CORRETA? Não tenha medo porque: CHEGAREI AO HOSPITAL A TEMPO? Não tenha medo porque: E SE FOR PRECISO USAR A VENTOSA? Não tenha medo porque: TEREI DE FAZER UMA CESARIANA? Não tenha medo porque: E SE HOUVER UMA HEMORRAGIA? Não tenha medo porque: VOU CONSEGUIR AMÁ-LO DESDE O PRINCÍPIO? Não tenha medo porque: E SE TIVER DE RECEBER UMA TRANSFUSÃO? Não tenha medo porque: O MEU BEBÉ VAI NASCER SAUDÁVEL? Não tenha medo porque: Além disso, quando chega o momento de fazer força, acrescenta-se o receio de não conseguir controlar-se. De facto, não é fácil fazer algo tão íntimo em público. No entanto, apesar da vergonha, trata-se de algo natural, com que o pessoal médico está habituado a lidar com toda a normalidade. Nestes momentos, tem de se lembrar que as pessoas que a assistem estão perfeitamente habituadas a ver mulheres nesta situação. TAMBÉM OS PAIS PODEM SENTIR MEDO OBRIGADO POR LER

Este receio leva muitas mamãs a correr para o hospital, ou clínica, antes do término da gestação.
O parto, normalmente, é anunciado por sinais muito evidentes:
• As contrações tornam-se regulares: duram cerca de 40 segundos, em intervalos de 5-10 minutos, e apresentam-se, no mínimo, durante duas horas.
• A rotura da bolsa de águas, ou seja, do saco que contém o líquido amniótico, no qual o bebé está submerso.
• A expulsão do tampão mucoso, a secreção viscosa que indica que o colo do útero se está a modificar.
• Este é um dos receios mais frequentes das mamãs de primeira viagem, sobretudo aquelas que ouviram histórias alarmantes de parentes e amigas. De qualquer modo, cada mamã vive a dor de forma diferente. Por vezes, as mulheres que dão à luz antecipadamente sofrem menos que as que têm uma gestação prolongada porque não tiveram tempo suficiente para pensar na dor. Mas também não é garantido que um parto rápido seja menos doloroso. Neste caso, as contrações costumam ser mais fortes e seguidas. No entanto, também é verdade que um parto muito demorado enfraquece visivelmente a resistência física da mãe.
Tanto a mãe como o médico podem fazer algo para aliviar o sofrimento.
• Por exemplo, é muito útil frequentar um curso de educação maternal ou de preparação para o parto: sabendo antecipadamente as etapas do trabalho de parto, os medos podem ser controlados. Nestes cursos ensinam-se técnicas de relaxamento (treino autónomo respiratório, ioga, hipnose, etc.) que ajudam o corpo e a mente.
• Antes do fim da gravidez, o obstetra informa a mamã sobre a possibilidade de enfrentar o parto sem sentir dor, mediante a administração das anestesias epidural ou espinal, que consistem na injeção de um líquido anestésico numa zona da coluna vertebral.
• Este medo está relacionado com a preocupação de que o bebé sofra ao passar pela pélvis ou de que ocorram lacerações. Por vezes também inclui uma componente psicológica: o medo de fazer força pode estar relacionado com a vontade de fugir às responsabilidades.
• Os cursos de educação maternal ensinam a mulher a fazer força, inclusive através de simulações do parto.
• O trabalho da parteira, na sala de partos, também consiste em oferecer apoio psicológico à mamã.
• Por vezes, a episiotomia (incisão que é praticada nas últimas fases do período de expulsão) evita as lacerações espontâneas, mais difíceis de suturar. De qualquer modo, estas não afetam a saúde nem a vida sexual da mulher. Podem causar algum incómodo, mas apenas por pouco tempo.
Se a clínica ou o hospital escolhidos para dar à luz forem distantes de casa, a mulher pode recear não chegar a tempo e que o bebé nasça a caminho.
Em geral, o parto dura entre seis a oito horas no caso do primeiro filho, e cerca de quatro horas nos seguintes. Por isso, é muito raro acontecer durante o trajeto de casa para o hospital.
Algumas mães temem que o parto seja difícil e que o obstetra tenha de ajudar o bebé a nascer.
• Além da ventosa (o fórceps já foi praticamente abandonado), uma técnica que causa muito medo às mães é a manobra de Kristeller. Trata-se de uma série de pressões exercidas sobre a barriga a fim de facilitar a descida do bebé para o canal do parto.
• Estas intervenções, que são necessárias quando a força da mãe é insuficiente, têm a função de encurtar o período de expulsão e aliviar a dor da mãe e o cansaço do bebé. Além disso, só podem ser efetuadas quando o bebé está em perfeitas condições de saúde. De outro modo teria de se recorrer a uma cesariana.
Um dos receios mais difundidos entre as futuras mamãs é a necessidade de uma intervenção de urgência, devido, por exemplo, a um desprendimento da placenta: no entanto, não há que ter medo porque o pessoal médico está sempre preparado para esta eventualidade.
• Esta operação foi-se aperfeiçoando ao longo dos anos e as técnicas atuais permitem uma extração imediata do bebé, uma rápida recuperação física da mamã e um dano estético mínimo. Se o que a preocupa é a anestesia, não esqueça que se costuma usar a epidural ou a espinal, que deixam a mamã acordada e que só adormecem os terminais nervosos, a dor da pélvis e das pernas.
É muito raro haver uma hemorragia durante o parto, mas pode acontecer:
• Antes do início do trabalho, devido a uma placenta demasiado baixa ou a um desprendimento da mesma, ainda que corretamente posicionada.
• Depois do parto, dentro das primeiras horas, se o útero tiver pouca tonicidade e, por conseguinte, dificuldades em se contrair.
• O pessoal médico sabe lidar com estas emergências. Apesar de, no primeiro caso, ser necessário chegar depressa ao hospital, para preservar a saúde da mamã e do bebé, no segundo caso a mãe já está na sala de parto e a hemorragia pode ser controlada facilmente.
• Mesmo depois de uma gravidez e um parto tranquilos, é possível que a mãe se sinta um pouco distanciada do seu filho. Conhecer o seu bebé “real” é algo que requer um pouco de tempo. E, de facto, a mamã sente orgulho mas misturado com um pouco de medo. “Conseguirei ser uma boa mãe? Conseguirei compreender o meu filho e dar-lhe todo o meu amor?”, são questões que uma mãe recente costuma colocar a si mesma.
• Nas primeiras semanas após o parto, cerca de 80% das mães sentem-se melancólicas e incapazes de estar à altura das circunstâncias. No entanto, estes sentimentos são normais. Uma vez chegada a casa com o seu filho, dia após dia, com a ajuda do seu companheiro e dos seus entes queridos, a nova família encontrará depressa o equilíbrio. O mais importante é ter paciência e dedicar-se ao bebé sem demasiadas interferências externas, para aprender a conhecê-lo bem.
Neste caso, a mamã costuma ter medo de ser contagiada com sangue infetado:
• A transfusão pode ser necessária no caso de um desprendimento da placenta, ao passo que é mais improvável ocorrer uma hemorragia depois do parto.
A transfusão de sangue é necessária apenas num caso a cada mil, e o risco de contaminação é praticamente inexistente.
• Apesar das ecografias e dos exames realizados durante a gravidez, a iminência do parto pode despertar na mamã o receio de que o bebé não seja saudável. Ela também pode temer que o nascimento faça o bebé sofrer.
Não há nenhuma mãe que não se pergunte isto mesmo, a partir dos primeiros meses de gestação.
• No entanto, as probabilidades de que tudo esteja bem são muito elevadas: em 98% dos casos o bebé nasce saudável e adapta-se rapidamente às novas condições de vida.
Durante as consultas mensais ao ginecologista, as ecografias, e, acima de tudo, o parto, a mulher tem de fazer frente à vergonha de se mostrar praticamente nua a uma série de pessoas que nunca viu antes: as que a observam e preparam para o parto, as que vêm a intervalos regulares controlar a dilatação do colo do útero, etc.
Quais são os maiores motivos de preocupação para o papá?
• Magoar o bebé durante as relações sexuais.
• Ver a sua companheira sofrer durante o parto e não poder fazer nada para a ajudar.
• Não estar à altura das novas responsabilidades.
• Perder a juventude, entrando definitivamente para a lista dos novos pais.
• Que a sua companheira o deixe em segundo plano, já que está muito ocupada a cuidar do bebé.
• Ficar sem tempo para si.
• Ficar em segundo lugar no coração do filho, depois da mãe.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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